A nossa literatura é uma literatura de queques. Em cada badana, há um escolar morto, com cadeiras da vida por concluir. Pão Com Fiambre basta para evidenciá-lo. Ninguém entende que sair da faculdade para a editora sem pôr a sola no alcatrão inviabiliza o aroma do livro, senão toda a sua alma. Precisamos de Bukowskis, errabundos, piratas, não de académicos. Como é que julgam que Fernão Mendes Pinto se fez? Prefiro coleccionar Bordas d'Água e almanaques a Prémios Leya. Nunca mais acaba o cortejo de galardoados, pedagogos, catequistas, tios e tias...
Tenho vários comentários pendentes, sem justificação. O mais inconveniente era este e foi publicado. Os de Fassbinder e César Monteiro também eram atrevidos, mas não gratuitos. Todos são adequados a cada blog. Respeito o Café e os seus empregados, mas a continuar assim vou e não deixo gorjeta.
3 comentários:
eh dos meus livros preferidos dele. mas dentro do possivel, acho melhor ler o original.
A nossa literatura é uma literatura de queques. Em cada badana, há um escolar morto, com cadeiras da vida por concluir. Pão Com Fiambre basta para evidenciá-lo. Ninguém entende que sair da faculdade para a editora sem pôr a sola no alcatrão inviabiliza o aroma do livro, senão toda a sua alma. Precisamos de Bukowskis, errabundos, piratas, não de académicos. Como é que julgam que Fernão Mendes Pinto se fez? Prefiro coleccionar Bordas d'Água e almanaques a Prémios Leya. Nunca mais acaba o cortejo de galardoados, pedagogos, catequistas, tios e tias...
Tenho vários comentários pendentes, sem justificação. O mais inconveniente era este e foi publicado. Os de Fassbinder e César Monteiro também eram atrevidos, mas não gratuitos. Todos são adequados a cada blog. Respeito o Café e os seus empregados, mas a continuar assim vou e não deixo gorjeta.
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