regressos…



A voz pública tem a teimosia como um defeito; crismada perseverança torna-se uma virtude.

Por teimosia (ou perseverança) A Phala regressa.

Concebida em 1986 por Manuel Hermínio Monteiro, prosseguiu, nesse formato inicial, até 2003. De periodicidade irregularmente trimestal foi assegurando o interesse dos leitores. Instrumento, sem dúvida, da construção da editora que a Assírio & Alvim era e da sua evolução, foi bastante mais que isso. Procurou (e é grato pensar que conseguiu) ser observador atento e agente de divulgação do que a cultura portuguesa ia produzindo – em particular da poesia escrita em português ou em português vertida. A que na altura era escrita e publicada e aquela que tinha de ser recuperada e promovida.

A certa altura, este projecto, na forma que adquiriu, pareceu esgotar-se. À procura de um modelo mais ambicioso, menos rotineiro, A Phala sofreu uma transformação, na forma e no conteúdo. O primeiro número foi publicado, com o privilégio de, até agora, se ter revelado único.

Mudam-se os tempos… (que não as vontades) e teimosamente A Phala regressa, adaptada às novas formas de comunicação. Os objectivos são os mesmos. Deseja-se que a qualidade seja a mesma e mereça, de novo, a atenção de antigos leitores e a nova atenção de outros.

José Alberto Oliveira


http://phala.wordpress.com/

2 comentários:

Walker disse...

seu blog, meu caro, é um dos melhores mais cultos que tenho me meu leitor de feeds. Obrigado, e parabéns.

miguel. disse...

muito obrigado
será sempre bem vindo ao meu café…
já agora veja este também, é a minha segunda casa

www.osilenciodoslivros.blogspot.com