O amor turbulento de Oliveira e da «Maga», os amigos do Clube da Serpente, as caminhadas por Paris em busca do Céu e do Inferno, têm o seu outro lado na aventura simétrica de Oliveira, Talita e Traveler, numa Buenos Aires refém da memória.

A publicação de «O jogo do mundo» (Rayuela) em 1963 foi uma verdadeira revolução no romance mundial: pela primeira vez, um escritor levava até às últimas consequências a vontade de transgredir a ordem tradicional de uma história e a linguagem usada para a contar. O resultado é este livro único, cheio de humor, de risco e de uma originalidade sem precedentes.

Considerado o romance que melhor retrata as inquietudes e melhor resume o Século XX na visão latino-americana do mundo, desde a sua publicação, gerações de escritores são, de uma maneira ou de outra, devedoras de «O jogo do mundo».

in. Julio Cortázar "O jogo do mundo" cavalo de ferro, 2008
trad. Alberto Simões

11 comentários:

Anónimo disse...

Ora abóbora. É preciso ser-se mesmo nabo. Até um analfabeto que olhasse para a capa do livro, sabe que aquele jogo, pretensamente riscado no chão com um giz ou uma pedra, chama-se Cabra Cega, senhores intelectuais da mula ruça! Cabra Cega!!!
Mas esta gente não teve infância, só tiveram direito a TV-sitter e play-station?

miguel. disse...

Pois claro... ainda não há este jogo para a play-station 3?!
...

:)

miguel. disse...

os brasileiros pelo menos deram-lhe o nome de o jogo da amarelinha, que significa o jogo da macaca... "nós", como somos muito bons a dar títulos aos livros demos-lhe este jogo do mundo... que tem tudo a ver...

Anónimo disse...

Eu acho é que andam a jogar à macaca com os leitores, e que os avaliam todos pela mesma bitola. Agora que não esperava uma destas da Cavalo de Ferro, confesso que não. Será que lhe deu a mosca, ou estará a enferrujar?

miguel. disse...

depois ainda há mais uma coisa... começa a parecer um jogo... onde está o Peixoto? pelos vistos está mesmo em todas, está por aqui e por ali e até está no prefácio... :)

Anónimo disse...

São opções: enquanto a maioria faz pela vida, dou-me ao luxo que a vida me faça, desde que não me chateei muito ;)
Uma coisa é certa, se o título Rayuela é traduzido assim, nem me vou dar ao trabalho de ler a tradução do texto para português

lebredoarrozal disse...

carais, o peixoto é uma praga:(
até no cortazar se mete.

Anónimo disse...

Aqui há Lebre!!! Ahahahahaha

Anónimo disse...

Bem, cabra-cega não será não será certamente e jogo da macaca também não, pelo simples motivo de que as regras são algto diferentes, é o jogo da Rayuela e por aqui nos ficamos. E se, como leitores, acham que a importância deste título está na precisão do jogo em si... talvez vos escape um pouco o que é o livro em si.
Por último estive a dar uma vista de olhos aos outros países cujas línguas entendo e percebo onde a Cavalo de Ferro pode ter ido buscar aquela designação. e Afinal - se já alguma vez tiverem lido este livro, talvez venham a perceber o porquê do jogo do mundo.

Anónimo disse...

Para aqueles que acreditam que o nome do jogo é importante: «Según declaró en una carta a Manuel Antín en agosto de 1964, ese no iba a ser el nombre de su novela sino Mandala: "de golpe comprendí que no hay derecho a exigirle a los lectores que conozcan el esoterismo búdico o tibetano"; pero no estaba arrepentido por el cambio.»
in http://es.wikipedia.org/wiki/Cort%C3%A1zar

miguel. disse...

Frederico, a questão aqui é apenas a tradução da palavra Rayuela... nada mais que isso, a obra ... isso é outro assunto. Na sua investigação deverá ter constatado que o nome do jogo desenhado a branco no fundo negro da capa da obra tem variados nomes por esse mundo fora, quanto à forma de jogar... não sei, nunca me deu para a macacada.
Quanto à obra, pois bem, é concerteza uma boa leitura, a ver vamos...

abraço e apareça sempre