A INVENÇÃO DOS DESCOBRIMENTOS
(fragmento histórico)


Toda a gente sabe que foi o infante D. Henrique que inventou os descobrimentos. Está na História e parece que foi a uma sexta-feira.

Muito bem.

Mas o que geralmente não é conhecido é a contribuição preponderante que Avelino Benevides SAGRES deu a tal acontecimento.

Passamos a explicar.

Avelino Benevides SAGRES, além de ser fabricante de cerveja, era também professor primário. Se prestarmos a devida atenção ao encadeamento lógico de tais profissões, fica clara a imagem da invenção dos descobrimentos.

Assim, foi que o pai de D. Henrique o levou à escola do senhor SAGRES, era ele ainda infante, para aprender a ler e, se possível, também a escrever.

O senhor SAGRES tinha a escola instalada com fino gosto e com excelente WC, onde costumava mijar. Coisas. Daí o local ter ficado conhecido, mais tarde, por Ponta de (ou do) SAGRES.

A escola de SAGRES era toda coberta, para proteger devidamente o fabrico da cerveja. No entanto, tinha uma desvantagem: não se via nada lá dentro e, por isso, o senhor SAGRES só fabricava cerveja preta.

Ora tendo que ensinar a ler, e talvez a escrever, ao infante D. Henrique, ficou altamente preocupado com a falta de luz. Que fazer? Foi quando o menino, com brilhante inteligência que já então lhe era peculiar, subiu ao telhado e, com o cabo de uma vassoura, partiu várias telhas para descobrir o telhado em alguns lugares. Estavam inventados os descobrimentos.

O infante D. Henrique aprendeu a ler e a escrever, como todos sabem pela História. Além disso, o senhor SAGRES poude passar a fabricar também cerveja branca, o que só trouxe benefícios ao país.

Foi a uma sexta-feira, como já dissemos.

É por isso que O COISO sai às sextas-feiras.


Mário-Henrique Leiria

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