Adaptação teatral de Sandro William Junqueira a partir do livro, Um bom homem é difícil de encontrar de Flannery O'Connor.
Dias 29 de Fevereiro e 1 de Março às 21.30, dia 2 de Março às 16.00 no CAPA — Centro de Artes Performativas do Algarve (Faro)
SINOPSE
Geografia: Geórgia, Sul dos Estados Unidos. Ano: 1959. Uma mãe, a filha, a família de caseiros, os pretos, um vendedor de bíblias e um pavão confrontam-se no seu quotidiano. É verão. Época de colheitas. Fala-se de Deus e nabiças. De torcicolos e doenças. De pessoas verdadeiramente genuínas. Também de tractores e acidentes. A vida também é feita de acidentes: "a batalha pela alma não é para os mansos". Uma peça que pretende reflectir sobre conflitos geracionais, sociais e raciais. E não menos importante: a possibilidade de um encontro súbito com Deus. Por vezes, para encontrarmos Deus, temos de apanhar com uma bala no peito, ou ser trespassados por uma árvore, ou perder uma perna.
ESTE ESPECTÁCULO
O fio narrativo do conto "A gente sã do campo" de Flannery O'Connor serve de esqueleto dramatúrgico a este espectáculo. Embora o tenha «contaminado» com fragmentos de outros textos da autora e «poluído» com palavras minhas. Foi um desafio de arquitectura lenta. Era meu desejo oferecer uma perspectiva mais ampla da sua obra, e daquele Sul. Tentei ser-lhe fiel. Tanto quanto pode ser alguém que se apaixonou. Apaixonei-me pela sua escrita, pela lucidez com que observou o ser humano. E pela estranheza. O seu universo é estranho. Os seus personagens são estranhos. De uma beleza estranha que depois vicia. Talvez Becket tenha razão: "Por vezes passam-se por lá coisas esquisitas. As pessoas são esquisitas. Talvez sejam anormais."
Sandro William Junqueira
Dias 29 de Fevereiro e 1 de Março às 21.30, dia 2 de Março às 16.00 no CAPA — Centro de Artes Performativas do Algarve (Faro)
SINOPSE
Geografia: Geórgia, Sul dos Estados Unidos. Ano: 1959. Uma mãe, a filha, a família de caseiros, os pretos, um vendedor de bíblias e um pavão confrontam-se no seu quotidiano. É verão. Época de colheitas. Fala-se de Deus e nabiças. De torcicolos e doenças. De pessoas verdadeiramente genuínas. Também de tractores e acidentes. A vida também é feita de acidentes: "a batalha pela alma não é para os mansos". Uma peça que pretende reflectir sobre conflitos geracionais, sociais e raciais. E não menos importante: a possibilidade de um encontro súbito com Deus. Por vezes, para encontrarmos Deus, temos de apanhar com uma bala no peito, ou ser trespassados por uma árvore, ou perder uma perna.
ESTE ESPECTÁCULO
O fio narrativo do conto "A gente sã do campo" de Flannery O'Connor serve de esqueleto dramatúrgico a este espectáculo. Embora o tenha «contaminado» com fragmentos de outros textos da autora e «poluído» com palavras minhas. Foi um desafio de arquitectura lenta. Era meu desejo oferecer uma perspectiva mais ampla da sua obra, e daquele Sul. Tentei ser-lhe fiel. Tanto quanto pode ser alguém que se apaixonou. Apaixonei-me pela sua escrita, pela lucidez com que observou o ser humano. E pela estranheza. O seu universo é estranho. Os seus personagens são estranhos. De uma beleza estranha que depois vicia. Talvez Becket tenha razão: "Por vezes passam-se por lá coisas esquisitas. As pessoas são esquisitas. Talvez sejam anormais."
Sandro William Junqueira
co-produção: A GAVETA e TE-ATRITO
apoios: CAPA/ARCA
financiamento: Câmara Municipal de Portimão
1 comentário:
podia ser tão bom o cartaz, usando essa imagem. que desperdício.
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