AS HORAS TODAS
À soleira da queda do sono a vertigem
parece do avesso mão nenhuma me empurra
e a da tristeza que ela deixou — mesmo exausta
e contrair de espremer de purpurar —
estás apenas pousada nas minhas costas;
é que eu preciso das horas todas do estômago
da noite dormida: só nela cabe e pode
lentamente ser digerido o desamor.
António Gregório, in "American Scientist" quasi, 2007
5 comentários:
Este António Gregório parece de boa cepa
E é mesmo, gosto muito deste seu livro recentemente editado na quasi... e tem também um blog muito interessante
http://diariodocil.blogspot.com/
não haja dúvida... :)
Obrigado : )
� um dos melhores blogs, o dele
Enviar um comentário