fotograma de [ A Dama de Xangai ] Orson Welles, 1947

O INFINITO

Gostava de passar pela experiência de um desses espelhos em frente dos quais um outro é colocado - sentir a minha imagem multiplicar-se por mim dentro até ao infinito. Porque é isto justamente o infinito - o interior de um espelho em face do qual outro foi posto. Sempre que dois espelhos amorosamente se interpelam, qualquer deles, incorporando o outro, o atravessa e, carregando-o consigo, se coloca, perfilado e atento, do outro lado.

Luís Miguel Nava, in "rebentação"

1 comentário:

Anónimo disse...

Orson Welles & Rita Hayworth, em A Dama de Shanghai, de Orson Welles de 1948 (correcção) Foto de Bob Coburn.

Tambem sinto uma fascinação por esta foto obrigado.

De resto, gosto do teu blog, parabens