Egon Schiele [ auto-retrato ] 1910
25 DE ABRIL DE 1912
Ontem: Lágrimas-silênciosas, tímidas, lastimosas; gritos-fortes, insistentes, implorantes; soluços roucos-desesperados, terrivelmente desesperados. Na cama, deitado, apático enfim, mortalmente assustado, inundado de suores frios. No entanto pela minha arte e por aqueles que amo, resistirei até ao fim.
Egon Schiele, in "diário da prisão" litoral edições (1987)
1 comentário:
e porque é que o sofrimento nos é mais familiar sempre que a alegria?
Enviar um comentário