SEM TI

E de súbito desaba o silêncio.
É um silêncio sem ti,
sem álamos,
sem luas.

Só nas minhas mãos
ouço a música das tuas.


Eugénio de Andrade

imagem de Greg Spalenka

2 comentários:

ana marta disse...

quem dera poder acabar com os silêncios, com as ausências.

Anónimo disse...

Gosto do silêncio de um quarto totalmente escuro onde nada perturba as sensações