Olá Miguel, Cada vez me parece mais que (magicamente) apareces qd mais preciso e com posts que parecem adivinhar os meus sentimentos do momento :) Engraçado...
Hoje foi o último dia da minha vida e também o primeiro... "inutilizei" o meu amor, sem arte, sem ciência, enfim...um pouco à martelada. Mas é a vida!
Caro Miguel...agradeço as suas palavras.Temos bibliotecas...ou talvez tenhamos uma única biblioteca...a minha foi feita a pensar num outro eu...e será sua...como sabe...sempre que quizer.Está cada vez maior...e das visitas ao seu blog...maior vai ficando.Agora tenho por aqui uma lacuna grave...falta-me a "biblioteca" do M.Tavares....de que gosto muito.
Ser contemporâneo apenas do sol,da chuva ou do teu nome, habitar este último espaço...Conhecer o peso das aves que percorrem a seiva,adivinhar o desejo fresco e imóvel das plantas, o rumor do vento,o teu perfil desconhecido mas inscrito em lápides antigas, enquanto os mortos atravessam silenciosamente a terra como um arado,e os frutos descem na tua direcção ao olharmos o mesmo sangue pesado que os filhos recebem do nosso corpo, escutar o teu nome-nu,sem sílabas,visível...
Fernando Guimarães Os habitantes do amor 1959 in As Palavras da Tribo Edição especial 1985
3 comentários:
Olá Miguel,
Cada vez me parece mais que (magicamente) apareces qd mais preciso e com posts que parecem adivinhar os meus sentimentos do momento :) Engraçado...
Hoje foi o último dia da minha vida e também o primeiro... "inutilizei" o meu amor, sem arte, sem ciência, enfim...um pouco à martelada. Mas é a vida!
Obrigada pela dica, já vou procurar o Chuck!
Caro Miguel...agradeço as suas palavras.Temos bibliotecas...ou talvez tenhamos uma única biblioteca...a minha foi feita a pensar num outro eu...e será sua...como sabe...sempre que quizer.Está cada vez maior...e das visitas ao seu blog...maior vai ficando.Agora tenho por aqui uma lacuna grave...falta-me a "biblioteca" do M.Tavares....de que gosto muito.
Cumprimentos
uma prenda...
Ser contemporâneo apenas do sol,da chuva ou do teu nome,
habitar este último espaço...Conhecer o peso das aves
que percorrem a seiva,adivinhar o desejo fresco e imóvel das plantas,
o rumor do vento,o teu perfil desconhecido mas inscrito em lápides antigas,
enquanto os mortos atravessam silenciosamente a terra
como um arado,e os frutos descem na tua direcção
ao olharmos o mesmo sangue pesado que os filhos recebem do nosso corpo,
escutar o teu nome-nu,sem sílabas,visível...
Fernando Guimarães
Os habitantes do amor
1959
in As Palavras da Tribo
Edição especial 1985
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