o café vai bem com as escolhas,numa mistura de cores e sabores muito agradáveis.As "bicas" bem tiradas,estão ainda curtas quanto a outras "beberragens" derrapantes que importa servir...como por exemplo...os portugueses malditos...quer das letras...quer das tintas.Vai com o tempo. abraço
"não será o medo da loucura que nos forçará a pôr a meia-haste a bandeira da imaginação" tem dias em que penso que sim...mas então...retempero-me de idéias na "genial" série "morangos com açúcar"...e releio...por exemplo
Mário Cesariny herdou as botas rotas de André Breton.
António José Forte herdou a gabardine de Benjamin Péret - que não chegou a ver a cor porque se perdeu no caminho.
Natália Correia herdou o chinó que Nora Mitrani usava no púbis.
Eu estou à espera que Marcel Duchamp me deixe o tabuleiro de xadrês.
Só tem medo da loucura quem ainda não lhe chegou perto, este é o café de muitos loucos, os nossos, esses ficam no coração e bem guardados na minha prateleira, a loucura afinal é um luxo, e não está ao alcance de todos. A Natália foi a grande mulher que deveria ser referencia para muitas mulheres portuguesas, o Mário teve a infelicidade de ser português, e que se saiba nunca virou costas à sua palavra nem esbofeteou os seus, Duchamp foi sem dúvida o grande engenheiro do tempo perdido... Esta é também a casa de António Maria Lisboa, que nos abandonou novo, a casa do Alexandre o Grande e como o Pedro ainda cá não esteve, e é outro dos nossos grandes malditos aqui deixo algumas das suas palavras...
Pode-se escrever
Pode-se escrever sem ortografia Pode-se escrever sem sintaxe Pode-se escrever sem português Pode-se escrever numa língua sem saber essa língua Pode-se escrever sem saber escrever Pode-se pegar na caneta sem haver escrita Pode-se pegar na escrita sem haver caneta Pode-se pegar na caneta sem haver caneta Pode-se escrever sem caneta Pode-se sem caneta escrever caneta Pode-se sem escrever escrever plume Pode-se escrever sem escrever Pode-se escrever sem sabermos nada Pode-se escrever nada sem sabermos Pode-se escrever sabermos sem nada Pode-se escrever nada Pode-se escrever com nada Pode-se escrever sem nada
O café dos loucos é vosso, claro que sim.Quando sugeri por outras linhas uma viagem por um ou outro surra, não tencionava propôr o abastardamento da qualidade das vossas "bicas".Um blogue, seja ele o que for,acaba por ser um espaço de "troca".Quanto ao Oom, é sempre lindo de ler.Já o Ps. vem a mais, a destempo.O café Gelo foi uma Catedral do saber e como tal, neste "sítio",virou banco.E foi mais ou menos assim...do lado de fora os loucos...sentados nas mesas as "máquinas da loucura".
7 comentários:
bom trabalho....e bonecos bem sacados....
o café vai bem com as escolhas,numa mistura de cores e sabores muito agradáveis.As "bicas" bem tiradas,estão ainda curtas quanto a outras "beberragens" derrapantes que importa servir...como por exemplo...os portugueses malditos...quer das letras...quer das tintas.Vai com o tempo.
abraço
"não será o medo da loucura que nos forçará a pôr a meia-haste a bandeira da imaginação"
tem dias em que penso que sim...mas então...retempero-me de idéias na "genial" série "morangos com açúcar"...e releio...por exemplo
Mário Cesariny herdou as botas rotas de André Breton.
António José Forte herdou a gabardine de Benjamin Péret - que não chegou a ver a cor porque se perdeu no caminho.
Natália Correia herdou o chinó que Nora Mitrani usava no púbis.
Eu estou à espera que Marcel Duchamp me deixe o tabuleiro de xadrês.
Pedro Oom
abraço
Só tem medo da loucura quem ainda não lhe chegou perto, este é o café de muitos loucos, os nossos, esses ficam no coração e bem guardados na minha prateleira, a loucura afinal é um luxo, e não está ao alcance de todos. A Natália foi a grande mulher que deveria ser referencia para muitas mulheres portuguesas, o Mário teve a infelicidade de ser português, e que se saiba nunca virou costas à sua palavra nem esbofeteou os seus, Duchamp foi sem dúvida o grande engenheiro do tempo perdido...
Esta é também a casa de António Maria Lisboa, que nos abandonou novo, a casa do Alexandre o Grande e como o Pedro ainda cá não esteve, e é outro dos nossos grandes malditos aqui deixo algumas das suas palavras...
Pode-se escrever
Pode-se escrever sem ortografia
Pode-se escrever sem sintaxe
Pode-se escrever sem português
Pode-se escrever numa língua sem saber essa língua
Pode-se escrever sem saber escrever
Pode-se pegar na caneta sem haver escrita
Pode-se pegar na escrita sem haver caneta
Pode-se pegar na caneta sem haver caneta
Pode-se escrever sem caneta
Pode-se sem caneta escrever caneta
Pode-se sem escrever escrever plume
Pode-se escrever sem escrever
Pode-se escrever sem sabermos nada
Pode-se escrever nada sem sabermos
Pode-se escrever sabermos sem nada
Pode-se escrever nada
Pode-se escrever com nada
Pode-se escrever sem nada
Pode-se não escrever
Pedro Oom
abraço
Ps. isto não é o café Gelo...
Por favor, queria um café bem quentinho... É para aquecer a alma.
Obrigada :)
O café dos loucos é vosso, claro que sim.Quando sugeri por outras linhas uma viagem por um ou outro surra, não tencionava propôr o abastardamento da qualidade das vossas "bicas".Um blogue, seja ele o que for,acaba por ser um espaço de "troca".Quanto ao Oom, é sempre lindo de ler.Já o Ps. vem a mais, a destempo.O café Gelo foi uma Catedral do saber e como tal, neste "sítio",virou banco.E foi mais ou menos assim...do lado de fora os loucos...sentados nas mesas as "máquinas da loucura".
cumprimentos
foste ali e nunca mais voltaste...
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