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«Raymond Carver disse que era possível "escrever sobre lugares-comuns, sobre coisas e objectos usando lugares-comuns, mas também uma linguagem precisa, conferindo assim a estas coisas - uma cadeira, uma cortina, um garfo, uma pedra, um brinco de mulher - uma força e uma cintilação imensas". Em parte nenhuma é tão evidente esta alquimia, como em "Catedral".»

Raymond Carver "Catedral" quetzal, 2011
trad. João Tordo

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