«Acrescenta-se às páginas de O Festim da Aranha para formar uma biologia de histórias encontradas — encontradas na extensão «beltenebra» de muitos anos de leituras.
O assassínio nas suas variações: exercício da morte decidida sempre pela reflexão ou pelo ímpeto não dominado, mas a escolher o Indivíduo; levado a tema (como o amor, a guerra ou a traição).
O assassino: indiferente às morais que justificam o castigo, ou a admitir-se vítima dos olhares vendados da Injustiça e da Fatalidade; a percorrer a história com as insolências do executor impune.
A morte: programada, desejada e em muitos exemplos belamente imaginada — do Outro.»

AAVV "Este é o tempo dos assassinos" assírio & alvim, 2010
org. e trad. Aníbal Fernandes

1 comentário:

misantropo disse...

Mais uma edição, daquelas do ramo.