APRESENTAÇÃO DO LIVRO



MANUEL TEIXEIRA GOMES – OFÍCIO DE VIVER
Coordenação de Maria da Graça A. Mateus Ventura
Autores: Ana Cristina Oliveira, Jorge Afonso, José Pacheco, Maria da Graça A. Mateus Ventura, Mário Machado Fraião, Paulo Girão.
Edição Tinta da China / ICIA
Auditório do Museu de Portimão, 27 de Maio, 18.30h

A cultura portuguesa deve ao mais singular dos viajantes portugueses do final do século XIX e primeira metade do XX o reconhecimento da coerência ética, enquanto político, e do legado literário, enquanto escritor. «Excepcionalmente precoce na visão do amor e da política», Manuel Teixeira Gomes preservou sempre a independência das suas convicções e da sua acção cívica. Optou por viver no mundo árabe os últimos dez anos da sua vida, numa atmosfera que lhe era familiar desde a infância no Algarve. Ateu impenitente, deslumbrava-se com a arte religiosa, quer fosse islâmica, quer fosse cristã. Era a arte acima de todas as divergências e conflitos que lhe importava. O seu culto pagão à natureza e à beleza não era compatível com o ruído causado pela discórdia. A sua sensualidade não distinguia raças nem culturas. A beleza do corpo era imune à pobreza, à riqueza, à raça. Conhecera povos muito diferentes, aprendera a reconhecer-lhes a idiossincrasia.
A diversidade cultural encantava-o e pela vertigem cosmopolita da sua vida e da sua obra perpassa uma mensagem de diálogo intercultural que o Instituto de Cultura Ibero-Atlântica, associação cultural sediada na sua terra natal, adopta justamente como tributo à sua memória.


A Direcção


Instituto de Cultura Ibero-Atlântica
Casa das Artes
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8500 Portimão
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