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HISTÓRIA UNIVERSAL DA DESTRUIÇÃO DOS LIVROS é um relato lúcido e devastador do crime perpetuado contra a memória da humanidade que descansa nos livros. Desde a antiguidade grega até ao mundo islâmico, desde os códices pré-hispânicos perdidos no fogo durante a época colonial ou a destruição nazi de milhares de livros judaicos até às situações actuais de censura em países como Cuba e China.
Outro cenário: Bagdad jaz em ruínas, as chamas devoraram as suas antigas bibliotecas, os seus museus foram reduzidos a escombros, os saques sucedem-se dia e noite perante a indiferença dos soldados que foram destacados para guardar essa cidade milenária. Perante esta paisagem desoladora, o autor interroga-se sobre a razão de ser deste empenho em assassinar a memória escrita, justamente no lugar onde surgiu pela primeira vez o livro como objecto e ferramenta. Para encontrar uma resposta, Fernando Báez recorre a diversos momentos da história, cuja desafortunada pedra de toque tem sido a destruição dos livros, sempre em nome de diversas consignas: raciais, sexuais, culturais ou políticas.
Fernando Báez "História universal da destruição dos livros" texto, 2009
trad. Maria da Luz Veloso
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