LEMBRANDO CHET
Caíra da janela ou atirara-se?
Ninguém o poderia saber.
Junto ao cadáver estava a corneta,
a crisálida de metal que o protegera
da morte em vida.
Hoje lembrei-me dele, da sua música de eterno neófito
arrebatado, e juro-vos que não chorei.
Afinal o amor é
cosa mentale, caixa espectral
onde se precipitam as negras águas
da crença e do desejo.
Luís Quintais, in "Mais espesso que a água" cotovia, 2008
3 comentários:
foto mágica de chet & poema também muito bonito
Excelente texto, excelente blog. Excelente.
muito bom!
adorei o blog e os textos =)
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