TU E EU
Tu enches os meus pensamentos
Dia após dia;
Saúdo-te na solidão
Fora do mundo;
Tu tomaste posse
Da minha vida e da minha morte.
Como o sol ao nascer
A minha alma contempla-te
Com um único olhar.
És como o alto céu,
Eu sou como o mar infinito
Com a lua cheia no meio;
Estás sempre em paz,
Eu estou sempre inquieto,
Embora no horizonte distante
Nos encontremos sempre.
Rabindranath Tagore, in “poesia” assírio & alvim, 2004
imagem de Greg Spalenka
Tu enches os meus pensamentos
Dia após dia;
Saúdo-te na solidão
Fora do mundo;
Tu tomaste posse
Da minha vida e da minha morte.
Como o sol ao nascer
A minha alma contempla-te
Com um único olhar.
És como o alto céu,
Eu sou como o mar infinito
Com a lua cheia no meio;
Estás sempre em paz,
Eu estou sempre inquieto,
Embora no horizonte distante
Nos encontremos sempre.
Rabindranath Tagore, in “poesia” assírio & alvim, 2004
imagem de Greg Spalenka
6 comentários:
Vejo que o prometido é devido. Mas não te esqueças da Casa e o Mundo. E, já agora, o filme é magnífico!
bons poemas o sr. tagore tem.
a casa e o mundo, lido embora em edição na qual, se fosse fogo, não punha as minhas mãos, interessou-me pelo menos até ao tem uma bala no coração. está perdido..
bons dias, miguel e clientela.
eu bem que a quero ler, mas há muito que aguardo uma boa edição para lhe pegar, como o bruno b.c. fala e deve estar a referir-se à mesma edição que eu tenho (europa américa), se fosse fogo não punha as minhas mãos...
uma obra é uma obra, más há livros que não consigo quase chegar perto deles pelo seu péssimo aspecto editorial, uma fonte horrível e uma encadernação de M....
não é a mesma. capa dura, fonte aceitável, comprada em ao pé da bertrand chiado na feirinha alfarrábica, mas traduzida por uma entidade misteriosa que dá pelo nome de grupo de tradução, e com a marca ediclube. enfim, nem sempre são os melhores, os guardas de fronteira que dizem às obras quando chegam ao nosso portugal: anda, fala português. E elas falam; mas nem as ouvem, nem lhes sabem cantar a nossa geografia sonora.
sempre nos podemos pôr aqui de carochinhos, a perguntar: quem quer traduzir o tagorezinho, que tem casa e tem mundinho?
um abraço, miguel. (estava bom o café)
Caro Miguel
já vou no quinto café
isto
hoje vai
ser pela noite dentro
e que bem se está sempre
por aqui.
gosto, muito.
obrigada.
olá mar,
fico contente por ser apreciadora deste lote de café...
eu é que agradeço, afinal sem clientela o café fechava.
:)
Enviar um comentário