NEM SEMPRE
Nem sempre amamos
com palavras vorazes.
Beijei-te uma vez no mar
porque precisava de silêncio
e tu julgaste em outros beijos
de emudecer o mesmo gosto.
E quando na boca o tempo
murchou as flores,
morremos sem mostrar
contentamento.
Paulo Jorge Fidalgo, in "síntese poética da conjuntura" hiena, 1993
imagem de Lorenzo Mattotti
5 comentários:
parabéns pelo blog =) gosto muito!
=)**
um café,
sem açucar.
e para respirar depois.
Muito bonito este poema de beijos desencontrados
obrigado NI-TA, e também pela visita.
um café sem açucar também é bom ...
pois é!!!
este
mais...ainda
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