A imagem-tempo, cinema 2
Gilles Deleuze, numa obra dedicada ao «fenómeno» cinematográfico, no início dos anos 1980, provocou um encontro extremamente original entre a filosofia e o cinema. Desde então, a maneira de pensar, de teorizar ou de fazer a sua história sofreram uma transformação radical. O cinema, segundo Gilles Deleuze, serve-nos de directriz num percurso que apresenta instâncias extremamente problemáticas que o autor aprecia como uma arte do devir, classificando, por vezes, intempestivamente as suas imagens.
Gilles Deleuze, proeminente filósofo francês, nasceu em 1925. Frequentou o Liceu Carnot, em Paris, e estudou filosofia na Universidade de Sorbonne entre 1944 e 1948. Foi na faculdade que conheceu, entre outras figuras, Michel Tournier e François Châtelet.
Leccionou Filosofia no ensino secundário até 1957, ano em que começou a ensinar história da Filosofia na Sorbonne. A partir de 1960, e durante quatro anos, foi investigador no Centre National de Recherche Scientifique (CNRS), tendo sido depois professor na Universidade de Lyon. Só em 1987 abandonou o ensino, depois de uma longa carreira como historiador de filosofia.
O seu primeiro livro, publicado quando Deleuze contava apenas 23 anos, intitulava-se “Empirismo e Filosofia”. Em 1968, foi publicada a sua tese de doutoramento, “Expressionismo na Filosofia: Spinoza”. Em 1987, Deleuze conheceu Féliz Guattari, com quem escreveu um conjunto de livros influentes, nomeadamente “Anti-Édipo — Capitalismo e Esquizofrenia” (1972). Durante os anos 80, Deleuze escreveu uma série de livros sobre cinema e pintura. O seu último livro, uma colecção de ensaios sobre literatura e algumas questões filosóficas, foi publicado em 1993.
Em 1995, Deleuze pôs termo à sua vida, atirando-se de uma janela do seu apartamento em Paris.
Gilles Deleuze "A imagem-tempo, cinema 2" assírio & alvim
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