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pela primavera crescente.
O mais pequeno nada
está como se fora gente.
De um rapaz louro que finda
(na alameda) uma novela perturbada,
uma mulher ainda linda
esperou mas não foi olhada.
E na folhagem também
certo desencontro corre:
a primavera que vem
na trovoada que morre.
Mário Cesariny in. " Manual de prestidigitação " assírio & alvim
pintura de Mário Cesariny [ o marinheiro ]
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