E como eram as ligas de Madame Bovary ?

É com imenso gozo que Francisco Umbral se dedica nesta obra à recriação humana e intelectual de uma vasta gama de literatos e artistas, numa série de retratos irónicos, líricos e deliciosamente anedóticos que nos falam do cabelo verde de Baudelaire, do falhanço de Stendhal, dos pecados de Clarín, da cozinheira de Proust, da orelha de Van Gogh, do namorado de Oscar Wilde, do surrealismo burguês de Magritte ou das ligas de Madame Bovary. Um percurso repleto de grandes figuras, figurões e fetiches literários do autor, onde não faltam kafka, Cocteau, Dali, Dora Maar, Kipling, Joyce, Virginia Woolf, Sartre, Rilke, André Breton ou Saramago. O autor não pretende com estes perfis fazer cátedra nem converter a literatura num campeonato; opta apenas por conviver irónica e educadamente com os monstros que tanto amamos e com as "monstras" que habitualmente lhes deram sol e lhes fizeram sombra. Um livro esplêndido , onde Umbral mostra as secretas paixões literárias e apresenta um heterodoxo mapa cultural da Europa.

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